Do cobre aos inversores: o que é furtado em usinas solares e como prevenir?
- SOLONTEC
- há 4 dias
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Cabos desaparecendo, conexões rompidas e equipamentos danificados. Essa é uma realidade cada vez mais comum em usinas solares pelo Brasil. Enquanto o setor avança com a expansão da geração distribuída e grandes empreendimentos solares, uma preocupação cresce nos bastidores: a segurança patrimonial dessas estruturas.
Casos de furtos e roubos em usinas fotovoltaicas estão se multiplicando. O impacto? Prejuízos milionários, atrasos na entrega de projetos e interrupções na geração de energia.
🎯 Alvos certeiros: o que os criminosos procuram?
Os assaltantes focam em itens de alto valor de revenda, de fácil retirada e, muitas vezes, mal protegidos. O risco é ainda maior em usinas em fase de construção, onde os sistemas de segurança ainda não estão 100% operacionais.
Segundo o engenheiro Jefferson Gonçalves, da CS Consultoria (Grupo Canal Solar):
“O que atrai o assaltante é a combinação entre valor e acesso simples. Tudo o que está visível, fora de caixas de passagem ou de aterramento, tende a ser alvo prioritário.”
🔧 Os principais itens furtados em usinas solares:
Cabos de cobre e alumínio (CA e CC): visados pelo valor e facilidade de remoção.
Barramentos de cobre: comuns em sistemas de aterramento e painéis elétricos.
Caixas de passagem: vulneráveis por conterem conexões acessíveis.
Pontos de conexão de inversores: se expostos, são alvos fáceis.
“Transformadores de potência ou equipamentos maiores são menos visados, pois exigem logística pesada. O foco está no que pode ser carregado e vendido rapidamente”, alerta Gonçalves.
🔐 Como proteger sua usina fotovoltaica?
Mesmo que investir em segurança no início do projeto pareça custoso, os danos causados por furtos superam — e muito — esses valores. Confira as recomendações do engenheiro Jefferson Gonçalves:
✅ Enterrar os cabos conforme normas como a NBR 16690. Isso reduz a exposição visual e dificulta o acesso físico.
“Se o assaltante não enxerga os cabos, ele já se sente menos atraído pelo alvo.”
✅ Instalar cadeados em caixas de passagem, especialmente as compradas de fabricantes especializados.
✅ Proteger os inversores com abrigos trancados, oferecendo segurança física e proteção contra intempéries.
✅ Implantar CFTV com sensores, câmeras térmicas e alarmes sonoros. Modelos como Speed Dome identificam ações suspeitas em tempo real.
✅ Manter vigilância 24h ou por turnos alternados, especialmente em regiões mais isoladas.
✅ Integrar o sistema de segurança com o SCADA, que detecta falhas instantaneamente e pode acionar alertas vinculados às câmeras.
⚠️ Atenção redobrada durante a construção
Durante a instalação da usina, o risco é ainda maior:
“Com os equipamentos já no local, mas sem monitoramento ativo ou geração, os criminosos têm liberdade para agir com menos risco de serem detectados”, reforça o engenheiro.
💡 Segurança é investimento, não despesa
Adotar medidas preventivas desde a fase de projeto garante mais confiabilidade operacional e reduz drasticamente o risco de perdas.
“Adotar boas práticas desde o projeto, como enterramento correto, monitoramento e medidas físicas de proteção, reduz drasticamente o risco de perdas e garante maior confiabilidade operacional”, conclui Gonçalves.
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