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O futuro é híbrido: a rede deixará de ser protagonista para ser suporte

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    SOLONTEC
  • há 6 dias
  • 3 min de leitura
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O debate sobre a transição energética no Brasil tem se intensificado, trazendo à tona reflexões sobre as ações da sociedade, as regulamentações vigentes e o desenvolvimento de tecnologias que tornem o uso das fontes renováveis mais eficiente e sustentável. Dentro desse contexto, um elemento tem se destacado como indispensável: o armazenamento de energia.


A pressão das tarifas e a busca por soluções


Um dos pilares dessa discussão é o impacto das tarifas de energia no orçamento das famílias. Atualmente, os consumidores brasileiros enfrentam a bandeira tarifária vermelha, que adiciona R$ 7,877 a cada 100 kWh consumidos, pressionando ainda mais o custo mensal de eletricidade.


É justamente essa realidade financeira que impulsiona o crescimento da energia solar no país. Segundo o Balanço Energético Nacional (BEN 2025), divulgado pela Empresa de Pesquisa Energética (EPE), vinculada ao Ministério de Minas e Energia (MME), o índice de renovabilidade do setor residencial alcançou 71,8% em 2024, um marco expressivo para o setor.


O desafio do excesso de geração solar


Com esse avanço, surge também um novo ponto de atenção: o impacto do excesso de energia solar injetado na rede elétrica. No início de 2025, a Aneel divulgou um relatório alertando que, em alguns estados, o volume de energia proveniente da geração distribuída poderia comprometer a estabilidade do sistema elétrico nacional.


Essa constatação reforça a necessidade de soluções complementares, e o armazenamento de energia surge como uma das mais estratégicas.


Armazenamento: a evolução natural da energia solar


Os sistemas de armazenamento — compostos por baterias recarregáveis — permitem guardar a energia gerada em momentos de baixa demanda e liberá-la nos picos de consumo, contribuindo diretamente para a estabilidade e eficiência do sistema elétrico.


Chamadas por muitos especialistas de o “Solar 2.0”, as baterias representam a evolução natural da energia solar. Diferentemente do processo de consolidação vivido pela geração fotovoltaica há alguns anos, o armazenamento chega em um cenário já validado e de crescente demanda, com foco em garantir autonomia, continuidade e segurança energética.


Regulação e expectativas de mercado


Apesar do grande potencial, o setor ainda aguarda definições regulatórias importantes. O primeiro leilão de armazenamento, que seria um marco para o segmento, teve sua discussão adiada pela Aneel no dia 12 de agosto, após pedido de vista de um dos diretores — divergências sobre o regime tarifário aplicável ainda precisam ser resolvidas.


Mesmo assim, as expectativas seguem altas: segundo a ABSAE (Associação Brasileira de Soluções de Armazenamento de Energia), o setor deve atrair cerca de R$ 70 bilhões em investimentos até 2034, impulsionando inovação e novos modelos de negócio.


O cenário brasileiro e a urgência da segurança energética


O Brasil ainda enfrenta deficiências na qualidade do fornecimento de energia, e a população sente os efeitos diretos dessa instabilidade. À medida que o período de chuvas se aproxima, os apagões recorrentes em grandes centros urbanos, como São Paulo, escancaram a urgência de soluções que garantam segurança e continuidade elétrica.


Nesse contexto, os sistemas híbridos — que combinam geração solar e armazenamento — surgem como resposta imediata às demandas do país. Eles oferecem independência da rede, resiliência diante de falhas e maior eficiência energética, tornando-se aliados estratégicos para residências, comércios e o agronegócio.


Energia estável, sustentável e segura com a Solontec


Na Solontec, acreditamos que o futuro da energia passa pela integração inteligente entre geração e armazenamento. Por isso, trabalhamos com soluções que unem tecnologia, confiabilidade e sustentabilidade, garantindo autonomia energética e tranquilidade para nossos clientes — do campo à cidade.

 
 
 

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